Sancionada no Crato lei que cria Sítio Urbano



Foi publicada no Diário Oficial do Município do Crato, a Lei nº 3.612, de 27 de novembro de 2019, que reconhece o Sítio Urbano do Gesso e estabelece mecanismos de apoio ao desenvolvimento do cultivo de plantas frutíferas e medicinais.

O projeto de iniciativa dos vereadores Amadeu de Freitas (PT), Pedro Lobo (PT) e Renan Almeida (Patriotas) surgiu a partir de uma solicitação do Coletivo Camaradas que vem desenvolvendo um trabalho de urbanização social e cuidado com o meio ambiente na comunidade do Gesso.

A sansão  da Lei pelo Prefeito Municipal José Ailton de Sousa Brasil  prevê que as Secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial, Desenvolvimento Agrário e a SAAEC apoiará o  Sítio com o fornecimento de insumos, implementos e assistência técnica.

O sítio compreende a área do Metrô do Cariri à Escola Profissionalizante Violeta Arraes, nas margens da linha férrea. De acordo com a Lei aprovada o sítio será mantido pela comunidade que usufruirá de forma comunitária dos frutos e das ervas medicinais.

Atualmente o Sítio tem uma variedade de mais de 20 espécies de frutíferas e cerca de 80 árvores plantadas, além das plantas medicinais.

Diversas instituições  contribuíram para a criação do Sítio Urbano do Gesso como é o caso da rede Solivida,  que em 2016 desenvolveu o  projeto Semear e Colher, onde foram plantadas as primeiras frutíferas pela ONG Nova Vida. Outras instituições  também colaboraram como é o caso da ONG Verde Vida, Universidade Federal do Cariri – UFCA, Universidade Regional do Cariri – URCA, Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial, SAAEC, Geopark Araripe e ambientalistas.

De acordo com o pedagogo, Alexandre Lucas, integrante do Coletivo Camaradas, a intenção agora é comprometer o poder público,  parlamentares e a comunidade, no sentido de fortalecer compreensão de urbanização social a partir da cuidado comunitário e da arborização frutífera, a qual   gera uma série de benefícios como é o caso da melhoria da qualidade do ar, amenização da temperatura, espaços de sombras e de convivência, hábitos alimentares saudáveis e prevenção de doenças.

Alexandre Lucas destaca ainda que o Sítio Urbano do Gesso, conforme prevê a própria Lei, servirá de modelo para outras iniciativas no Município.
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