X Bienal Internacional do Livro do Ceará atraiu 610 mil pessoas e movimentou R$ 8,5 milhões


X Bienal Internacional do Livro do Ceará atraiu 610 mil pessoas e movimentou R$ 8,5 milhões
Rogério Rodrigues
A X Bienal Internacional do Livro do Ceará, realizada de 8 a 18 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza (CE), registrou durante os dias de evento um público circulante de 610 mil pessoas. Do público presente, 74% eram de Fortaleza, 16% da Região Metropolitana de Fortaleza, 9% do interior do Estado e outros 1% de outros estados. O programa de Visitação Escolar levou à Bienal do Livro um público de mais de 80 mil alunos de escolas públicas municipais e estaduais de 153 municípios cearenses. A organização do evento contabilizou cerca de R$ 8,5 milhões em negócios diretos e indiretos gerados pela comercialização de livros durante a Bienal. Ao todo, a Bienal contou com 165 estandes representando 450 editoras de todo o país.
  
Para garantir o atendimento à população e o bom andamento das 463 atividades realizadas – espetáculos artístico-musicais, lançamentos de livros, bate-papos com autores, oficinas de leitura, congressos, seminários, entre outras –, a Bienal Internacional do Livro do Ceará contou com cerca de 4.500 postos de trabalho, entre empregos diretos e indiretos. “É com muita satisfação que encerramos a décima edição da Bienal Internacional do Livro do Ceará com números tão positivos, com o público tendo aproveitado a programação diversificada e que consolidou a Bienal como um dos maiores eventos literários do cenário nacional. Isso nos dá ainda mais estímulo para fazermos uma Bienal ainda melhor em 2014, em pleno ano de Copa do Mundo no Brasil”, afirma o secretário de Cultura, Francisco Pinheiro.
  
Entre os momentos marcantes, destacam-se a primeira participação de um Nobel de Literatura no evento, sendo tal fato iniciado com a presença do nigeriano Wole Soyinka, ganhador do prêmio em 1986; as homenagens a importantes personagens da literatura brasileira, como Sânzio de Azevedo, José Cortez e Francisca Clotilde (post mortem); a presença de renomados nomes da cena literária local, nacional e internacional, como Márcia Tiburi, Luiz Tatit, Thalita Rebouças, Ignácio de Loyola, Ana Miranda, Lira Neto, Ronaldo Correia de Brito, Ricardo Kelmer, Flávio Paiva, Cleudene Aragão, Conceição Lima (São Tomé e Príncipe), Eduardo Quive (Moçambique), Odete Semedo (Guiné-Bissau), Felinto Elísio (Cabo Verde), dentre outros.
  
Durante a programação grandes encontros ajudaram a fazer desta edição um sucesso, por exemplo o V Encontro Agentes de Leitura que contou com a presença de 203 agentes de 37 municípios cearenses. Na programação palestras, aula sobre espetáculo de cordel, mesas redondas e encontros com os autores Kelsen Bravos e Gonçalo Ferreira.

A música ganhou ainda mais espaço com os shows com grandes nomes da música brasileira, como Gal Costa, Humberto Gessinger, Zeca Baleiro, Teatro Mágico e Palavra Cantada. Além do resgate da Padaria Espiritual e da Semana de Arte Moderna de 1922, marcos da arte e da literatura no Brasil; o aumento em 40% da área de estandes e de 100% na área de circulação e acessos em relação à edição anterior, o que foi possível graças à mudança da Bienal para o Centro de Eventos do Ceará. O estande da Estação Pinacoteca do Estado do Ceará recebeu um público de 4.717 visitantes, que descobriram ainda os espaços Café Java, espaço Infantil, Jovem.
Outro espaço que também obteve resultado muito positivo foi “A Praça do Cordel”, onde aconteceram 35 lançamentos e 102 show e espetáculos durante os dez dias de Bienal. A praça também contou com 495 livros comercializados e 13.200 folhetos vendidos. Fizeram parte do espaço várias instituições entre elas a Academia dos Cordelistas do Crato e a Associação dos Cantadores do 
Nordeste- ACN.

Fonte: Site da SECULT/CE  
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